quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Do urbano para o Rural

No encontro rolou um debate sobre o surgimento e características dos territórios das seguintes abordagens:Rural,Urbano e no meio termo o surgimento da Periferia. Assim despertando na galera uma reflexão,após descontruir discursos(por parte das autoridades públicas) que não considera a história de pessoas populares que construíram os lugares;como também uma forma de apagar as sujeiras e maus tratos com os moradores.Sendo assim,meu caro (a)veja um pouco o que a galera falou:


"Eu olho nas fotos e vejo como o bairro onde eu moro,tinha mato e terra.Lembrava o rural,isso a muito tempo atrás."Jaíni.

"Ah!é verdade, agora lembro melhor de algo que ouvir falar que os moradores da cidade tiradentes,foram jogados pelo o governador Maluf.Arrancando-os dos seu habitat estruturado ,para outro espaço precário."Daniel.

"Quando vou para o brás ,falo que vou pra cidade,mas é verdade já estou na cidade,morando no lajeado,olha que louco.kkkk."Devair.

"Morar na cidade de São Paulo,é conviver com bando de gente diferente,agitada,desigual e injusta."Evellyn.


A Cidade

Chico Science

O sol nasce e ilumina
As pedras evoluídas
Que cresceram com a força
De pedreiros suicidas
Cavaleiros circulam
Vigiando as pessoas

Não importa se são ruins
Nem importa se são boas

E a cidade se apresenta
Centro das ambições
Para mendigos ou ricos
E outras armações
Coletivos, automóveis,
Motos e metrôs
Trabalhadores, patrões,

Policiais, camelôs

A cidade não pára
A cidade só cresce
O de cima sobe
E o de baixo desce
A cidade não pára
A cidade só cresce
O de cima sobe
E o de baixo desce

A cidade se encontra
Prostituída

Por aqueles que a usaram
Em busca de uma saída
Ilusora de pessoas
De outros lugares,
A cidade e sua fama
Vai além dos mares

E no meio da esperteza
Internacional
A cidade até que não está tão mal


E a situação sempre mais ou menos
Sempre uns com mais e outros com menos

A cidade não pára
A cidade só cresce
O de cima sobe
E o de baixo desce
A cidade não pára
A cidade só cresce
O de cima sobe
E o de baixo desce

Eu vou fazer uma embolada,
Um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado
Bom pra mim e bom pra tu
Pra gente sair da lama e enfrentar os urubus

Num dia de sol, recife acordou
Com a mesma fedentina do dia anterior


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